terça-feira, 29 de novembro de 2011

Você sabia que o ovo ajuda a acordar e a deixar alerta ?


Cientistas descobriram que as proteínas do ovo, especificamente aquelas encontradas na clara, ajudam a ficar acordado e deixam a pessoa alerta. As substâncias são mais eficazes do que os hidratos de carbono encontrados nos chocolates, biscoitos e doces. As informações são do Daily Mail.

Os pesquisadores da Universidade de Cambridge analisaram como os nutrientes afetam as células do cérebro que nos mantém acordados e queimam calorias. Uma mistura semelhante ao teor de proteína da clara do ovo ativa essas células, desencadeando a liberação do estimulante orexina.

O açúcar, no entanto, bloqueou a liberação de orexina. "O que é excitante é ter uma forma para 'sintonizar', selecionar as células do cérebro a ser mais ou menos ativas ao comer certos alimentos", disse o especialista Denis Burdakov.

Recentemente, pesquisadores da Fundação Britânica de Nutrição, co-financiado pela indústria avícola, concluíram que o tipo de colesterol encontrado nos ovos tem um efeito mínimo sobre o aumento do risco de doença cardíaca.
Fonte: www.saude.terra.com.br

Pessoas de pele clara que evitam sol podem sofrer de ausência de vitamina D, afirma estudo



Segundo um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade de Stanford, pessoas que têm a pele clara e evitam a exposição ao sol são duas vezes mais propensas a sofrer de deficiência de vitamina D. A pesquisa analisou cerca de 6.000 pessoas. Surpreendentemente, foi descoberto também que o filtro solar utilizado por elas não afetou significativamente os níveis sanguíneos da vitamina, já que elas podem ter utilizado muito pouco ou raramente.

A análise representa mais um debate em relação a como equilibrar os perigos da exposição excessiva ao sol e a necessidade de se ter níveis adequados de vitamina D no organismo, que acabam evitando doenças ósseas como a osteoporose e o raquitismo. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição aos raios da luz solar. Níveis baixos podem causar o enfraquecimento dos ossos e colaborar com o surgimento de outras doenças crônicas, como o câncer. Pequenas quantidades de vitamina D podem ser adquiridas na ingestão de leite fortificado, cereais e peixes, como o salmão e o atum.

"Essa é uma questão complexa, mas cada paciente precisa se adaptar às recomendações e passar a utilizar protetores de acordo com o tipo de pele e estilo de vida", diz Eleni Linos, dermatologista e autora do estudo.

Resultados

Os pesquisadores descobriram que pessoas com a pele clara que evitaram o sol com roupas ou permaneceram na sombra tinham os níveis sanguíneos de vitamina D menores (cerca de 3,5 nanogramas por mililitro) se comparadas ao grupo que não apresentou esse comportamento. Em contraste, a associação entre o sol e os níveis da vitamina em pessoas com a pele mais escura não foi significativa – elas apresentavam cerca de 14,5 nanogramas por mililitro de vitamina. "Isso pode ser explicado pela pigmentação da pele, que atua como protetor solar natural", explica Eleni. Eles também chegaram à conclusão de que, embora 40% dos participantes fossem deficientes em vitamina D, esse número aumentou para 56% entre aqueles que se protegiam do sol com roupas ou que ficavam na sombra.

Fonte: Escola de Medicina de Stanford

Mulheres que trabalham a noite tendem a engordar



Pesquisadores da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade de Campinas (Unicamp) descobriram que os hormônios que regulam o apetite, grelina e xenina, atuam de forma desregulada em mulheres que trabalham de noite, fazendo com que elas ganhem peso por alterar o padrão de apetite dessas mulheres.

O estudo, divulgado no Jornal da Unicamp nesta segunda-feira (21), foi coordenado pelo endocrinologista Bruno Geloneze e realizado pela fisioterapeuta Daniela Schiavo, que comparou os mecanismos de fome e saciedade de 12 mulheres que trabalhavam no setor de limpeza durante o dia e 12 que o faziam de noite, na faixa etária entre 25 e 45 anos, com mesmo padrão de atividade física e Índice de Massa Corpórea (IMC).

Daniela contou ao jornal que geralmente credita-se o ganho de peso dos trabalhadores noturnos ao estresse que faz com que comam de maneira errada, mas os hormônios é que exercem papel fundamental nesta função. A fisioterapeuta explicou que meia hora antes da refeição, o hormônio grelina chega ao seu pico, dando o sinal de que é hora de comer. "O pico de grelina desencadeia a hora de comer e, na hora em que a pessoa está com a sensação de saciedade, ele fica mais baixo", contou, lembrando que a xenina é outro hormônio estomacal que age em oposição à grelina, ou seja, quando um está alto, o outro está baixo e vice-versa.

Ao analisarem como os hormônios atuam nas trabalhadoras noturnas, descobriu-se que a grelina não reduziu após a refeição, não levando à sensação de saciedade. Geloneze explicou que a pessoa que não sente saciedade tende a comer pouco, mas com mais frequência e dificilmente opta por alimentos de qualidade e baixa caloria, colaborando para o aumento significativo de peso.

A perspectiva das pesquisas da Unicamp está em encontrar fármacos para interferir na grelina e na xenina, recuperando-se o padrão fisiológico e repercutindo na perda de peso.
Fonte: www.saude.terra.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Transtorno bipolar: a vida na montanha russa


Primeiro a angústia, o desânimo, a falta de vontade de se levantar da cama. Depois, vêm a animação, extrema autoconfiança, sensação de poder, vontade de fazer mil coisas ao mesmo tempo. A primeira impressão é que essas sensações são de duas pessoas, uma depressiva, outra eufórica.

Mas, na verdade, trata-se do mesmo homem ou mulher – alguém que sofre de transtorno bipolar de humor, doença psiquiátrica que atinge cerca de 3% da população mundial, caracterizada por oscilações abruptas de humor, com episódios de depressão e de mania (o oposto da depressão).
A doença mental está entre as dez que mais afastam os brasileiros do trabalho. Ocupa o terceiro lugar na lista, depois da depressão e da esquizofrenia, conforme levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado em novembro de 2007.
“O humor é o pano de fundo da nossa vida emocional. Normalmente, se acontecem coisas boas, as pessoas ficam alegres, se acontecer algo ruim, ficam tristes. Para quem tem transtorno bipolar, a lógica não é sempre essa. O humor pode oscilar muito e de forma muitas vezes independente do que ocorre ao redor. Os acontecimentos influenciam de forma nem sempre previsível. Se morre alguém, imagina-se que a pessoa fique triste, mas o bipolar pode entrar numa crise de euforia, ficar ‘elétrico’, ou mesmo irritável e não porque não gostava da pessoa, mas porque o estresse desencadeou uma instabilidade da doença. Por isso, o transtorno é imprevisível”, explica Sérgio Nicastri, psiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Uma das principais evidências de que a doença está relacionada às reações químicas do cérebro é que os remédios dão resultado. Entretanto, o mecanismo de funcionamento da doença é um processo extremamente complexo. Ainda não há certezas sobre neurotransmissores ou reações químicas que estejam envolvidas no desencadeamento da doença. O que se sabe é que alterações da serotonina e da noradrenalina cerebrais estão relacionadas à depressão e a dopamina é o neurotransmissor mais relacionado aos episódios de mania.

Gangorra de sentimentos
“Não tinha idéia do que estava acontecendo comigo. Ia trabalhar todos os dias, mas, quando o ponteiro marcava três horas, era como se fosse um relógio biológico, eu precisava largar tudo o que estivesse fazendo e sair correndo para casa. Porque era insuportável continuar. Eu me jogava na cama e apertava o edredom contra meu peito, a sensação era que ele estava completamente aberto, sem nenhum tipo de proteção e coisas poderiam escapulir dali. Doía muito e o cobertor me dava segurança. Pouco depois, soube que isso se chamava angústia.”
Esse é um trecho do livro Não Sou Uma Só: Diário de Uma Bipolar, de Marina W. (editora Nova Fronteira). Trata-se de uma autobiografia que traz as alegrias e as angústias dessa jornalista, que só descobriu ser bipolar depois de casada e mãe de dois filhos, segredo guardado por ela durante mais de 20 anos. O diagnóstico tardio, inclusive, é um dos principais problemas no tratamento. Ainda é muito comum o paciente ser visto apenas como depressivo quando, na verdade, vai de um extremo a outro.
A transição abrupta entre as fases depressivas e maníacas é chamada pelos médicos de virada de humor. Os episódios de mania e depressão podem variar em dias, semanas ou até meses. “Os bipolares também têm fases de normalidade”, afirma o dr. Nicastri.
Durante a depressão, as sensações são de diminuição da energia, redução ou até incapacidade de sentir prazer, melancolia, desesperança e pensamentos pessimistas ou negativos, que podem incluir a idéia de suicídio. Os episódios de mania geralmente envolvem sensação aumentada de energia e poder, aceleração da velocidade do pensamento, diminuição da necessidade de sono, idéias de grandiosidade e comportamentos desinibidos e pouco críticos, que podem resultar em gastos excessivos, por exemplo. Muito do que se faz nessa fase, os bipolares nem sequer sonhariam em fazer no estado normal de humor.
Para desencadear uma crise não há motivos ou situações específicas. O estopim pode estar relacionado ao estresse, tanto positivo quanto negativo. Perder o emprego, separar-se ou mesmo casar-se e receber uma promoção no trabalho podem ser fatores com potencial para provocar uma crise de mania ou depressão. “Nos pacientes em tratamento, o uso irregular ou mesmo a interrupção da medicação são um fator importante para que novos episódios da doença voltem a se manifestar”, enfatiza o dr. Nicastri.
Diagnóstico na balança
Existe uma tendência de que, em uma mesma família, haja várias pessoas com diagnóstico da doença, o que sugere uma grande participação genética nesse transtorno. Entretanto, ainda não há comprovações científicas. Os fatores ambientais também interferem na manifestação do problema.
“O estresse e a rotina agitada podem colaborar para que os efeitos da doença sejam maiores ou menores”, explica o psiquiatra. Hoje, o ritmo de vida é mais acelerado, o acesso e o consumo de substâncias lícitas e ilícitas que interferem no humor são mais fáceis, por exemplo.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor para o paciente, sua família e amigos. O fato é que alguém que tenha depressão vai procurar ajuda porque se sente mal. Porém, a pessoa que passa por crises de euforia sente-se muito bem – até demais – para achar que esse estado inspire cuidados médicos. Isso pode atrasar a procura por ajuda e, conseqüentemente, o tratamento.
É uma barreira explicar e convencer alguém de que aquele estado de energia intensa, por mais agradável que pareça, é uma doença, por conta dos riscos a que a pessoa se expõe, como a impulsividade que leva a comportamento sexual desinibido, entre outros atos impensados.
Familiares e amigos podem ajudar o psiquiatra nesses casos, sinalizando comportamentos não habituais. Nos casos de gradação leve da doença, a chamada hipomania – quando o paciente é tímido e se torna extrovertido, por exemplo –, quem convive com a pessoa deve sinalizar ao médico que normalmente ela não se comporta daquela maneira. Entretanto, para o paciente é difícil perceber que essas mudanças no comportamento são manifestações do transtorno, mesmo que em grau leve.
Embora a doença apareça mais frequentemente no fim da adolescência ou início da vida adulta, crianças e adolescentes também podem sofrer com esse transtorno. Nos EUA, o número de diagnósticos de bipolaridade entre crianças e adolescentes cresceu 40 vezes na última década. A hipótese para esse aumento é a maior conscientização de médicos sobre o transtorno ou ainda um possível excesso de diagnóstico, em que uma criança mal-humorada pode ser tratada como doente.

Medicamentos e terapia: o caminho para uma vida normal
Assim como uma série de outras doenças, o transtorno bipolar não tem cura, mas controle. É como ter hipertensão ou diabetes: a doença continua ali, mas o paciente aprende a reconhecer sinais, controlar e conviver com ela, enquanto leva uma vida normal. “Queremos que o paciente seja o gerente de sua saúde para reconhecer uma estabilidade ou piora da doença, além de tomar os remédios corretamente”, esclarece o dr. Nicastri.
Os medicamentos mais utilizados atualmente são o lítio e alguns anticonvulsivantes, pois mostram bons efeitos na estabilização do humor. Algumas vezes, podem ser indicados também antidepressivos, mas com ressalvas porque podem, em vez de trazer o paciente para um estado de normalidade de humor, induzir à crise de euforia. Medicamentos conhecidos como antipsicóticos, sobretudo alguns desenvolvidos mais recentemente, têm sido empregados como estratégia para obter a estabilização de humor.
O lítio, primeiro estabilizador de humor, descoberto na década de 1970, ainda é largamente utilizado. Essa substância foi consagrada porque – além de tratar o transtorno bipolar – é capaz de prevenir novas crises. O problema é que se trata de uma substância potencialmente tóxica, o que torna a monitoração da sua quantidade no sangue fundamental para a segurança do tratamento.
Além dos medicamentos, a terapia pode ajudar a pessoa a entender que tem uma doença e a aceitar o tratamento. É dar-se conta de como funciona o transtorno e saber diferenciar o que é normal do que foge do controle.


Albert Einstein

Câncer de Pele


O conhecimento sobre o câncer de pele e como preveni-lo é importante uma vez que é o tipo de câncer mais comum. A sua incidência vem aumentando em todo o mundo nas últimas décadas. Devido à sua relação direta com a exposição solar, principalmente em países de clima tropical como o nosso, as medidas de prevenção, que devem ser feitas desde a infância, tornam-se ainda mais importantes, devendo-se ter em mente alguns conceitos:
• A exposição solar excessiva é prejudicial à saúde e deve ser evitada;
• Os efeitos lesivos da exposição solar são cumulativos desde a infância;
• A eficácia dos filtros solares é comprovada cientificamente;
• O câncer de pele é quase sempre curável quando detectado precocemente.
O que é câncer de pele?
É um tumor formado por células que sofrem uma transformação, tornando-se anormais e multiplicando-se desordenadamente.
Quais são os tipos de câncer de pele?
Os mais importantes são o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma, e estão mais associados à exposição solar frequente.
Qual a causa mais comum do câncer de pele?
O fator ambiental mais importante na patogênese do câncer de pele é a exposição solar constante e prolongada sendo a causa de 90% de todos os cânceres de pele.
Existem outros fatores de risco para o câncer de pele?
Alguns indivíduos são mais susceptíveis ao desenvolvimento de câncer de pele devido à suas características raciais, comportamentais, genéticas entre outras. Entre os fatores que colaboram com esta suscetibilidade, podemos citar: a pele clara e/ou presença de sardas; cabelos loiros, ruivos ou castanho claros; olhos claros; tendência a queimaduras solares com facilidade e pouco ou nenhum bronzeamento; história familiar de câncer de pele; residência em regiões de clima quente e ensolarado; longos períodos de exposição solar diária ou curtos períodos de exposição solar intensa; grande quantidade de sinais (nevos).
Que lesões podem ser suspeitas para câncer de pele?
De uma maneira geral, podem ser suspeitas:
• aparecimento de manchas que não desaparecem em pelo menos três semanas;
• ponto ou mancha na pele que sangra, coça, dói ou perfura;
• alterações de manchas já existentes, como por exemplo crescimento, elevação ou mudança de cor.
Como é feito o diagnóstico?
O médico é o profissional indicado para analisar cada caso, através do exame clínico-dermatológico. Quando indicado, ele poderá solicitar a remoção da lesão suspeita e um exame específico para o diagnóstico, denominado exame histopatológico.
Qual o tratamento a ser instituído?
Na maioria dos casos, a remoção cirúrgica da lesão já serve como tratamento. Menos frequentemente, pode haver a necessidade de complementação, através de outros tratamentos, prescritos pelo médico assistente, conforme cada caso.
Como prevenir o câncer de pele?
Deve-se evitar a exposição solar prolongada, principalmente entre 10h e 16h, e usar regularmente o filtro de proteção solar indicado pelo seu médico, renovando a aplicação a cada 2 horas ou após o mergulho. O bronzeamento artificial deve ser evitado. Em caso de aparecimento de lesão suspeita, deve-se procurar o dermatologista.

Delboni Auriemo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Obesidade Infantil


Os números são alarmantes quando se fala em obesidade infantil. As dobrinhas que antes agradavam à família, hoje preocupam as autoridades mundiais em saúde. A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) estima que o número de crianças obesas do Brasil cresceu 240% nas últimas duas décadas. O problema já é considerado epidemia mundial. A OMS calcula que, no mundo, uma em cada dez crianças está acima do peso.
Toda essa preocupação tem sentido. A obesidade acarreta uma série de problemas graves de saúde. Entre a lista de consequências dos quilos a mais estão o diabetes tipo II - até então encontrado só nos adultos -, a hipertensão, os altos índices de colesterol e a síndrome metabólica, que resulta de uma associação de fatores de risco que aumenta as chances de doenças cardiovasculares, como o infarto do miocárdio.
“A chance de uma criança obesa ser um adulto com o mesmo problema é enorme”, alerta a dra. Léa Diamant, endocrinologista da Clínica de Especialidades Pediátricas do Hospital Israelita Albert Einstein.
Segundo a médica, são raros os casos de problemas endocrinológicos nas crianças. “O aumento de peso na maioria das vezes vem da alimentação inadequada e da falta de atividade física”, afirma.
Bons exemplos em casa
O cardápio básico do brasileiro – composto de arroz, feijão, bife e salada – está ficando para trás. Hoje as opções são os pratos rápidos, comida congelada e, para quem tem ainda mais pressa, o chamado fast food.
Para Silvia Piovacari, coordenadora da Nutrição Clínica do Einstein, o bom exemplo de hábitos alimentares tem que vir de casa. As crianças são os reflexos dos pais e vão comer o que eles põem no prato. A recomendação é de que haja no prato, diariamente: verduras, frutas e legumes, no almoço e no jantar.
Não é preciso ser radical e abolir todas as guloseimas de que os pequenos tanto gostam. Os especialistas indicam o bom senso como a melhor alternativa. Doces, lanches e refrigerantes podem ser consumidos, mas com pouca freqüência e em quantidades limitadas.
“Os pais precisam fazer opções inteligentes quando o assunto é a alimentação dos pequenos e saber negociar com eles as guloseimas para ocasiões especiais. O importante é que elas não façam parte da rotina da criança”, explica a nutricionista.
Brincadeira saudável
Outro hábito que ajuda os pequenos a manter os ponteiros da balança lá em cima é a falta de atividade física. E engana-se quem acredita que uma aula de judô ou balé por semana pode ajudá-los a queimar toda a energia. Bom mesmo é brincadeira de criança.
“Eles precisam correr, pular, andar de bicicleta, patins e passar tardes brincando com outras crianças”, afirma a dra. Léa.
A ‘geração videogame’ é a grande candidata a formar uma legião de pessoas obesas – que preferem o computador a uma bola de futebol – e com uma série de problemas tanto de saúde física, quanto de mental. E as estatísticas comprovam: 80% dos adultos obesos foram crianças obesas.
De olho na balança
As crianças ganham por volta de dois quilos e meio por ano, o que corresponde a 200 gramas por mês. Na fase do estirão, que precede a puberdade, o aumento de peso é maior, mas compensado pelo crescimento. Quando o pequeno ganha um quilo por mês, é preciso estar atento.
“Recomendo que os pais fiquem atentos ao peso dos filhos, principalmente se tiverem casos de obesidade na família. Se você vê uma criança engordar três quilos em seis meses é preciso procurar ajuda de um especialista”, comenta a médica.
Para cada idade há um peso adequado, medido pelo IMC, utilizado tanto em adultos quanto em crianças. Entretanto, os pequenos têm uma tabela específica que leva em conta a idade e o sexo. “Se a criança estiver com sobrepeso, é um sinal de alerta”, adverte a dra. Léa.
Tratamento persistente
No caso das crianças, a melhor alternativa para a perda de peso é a união de dois fatores: reeducação alimentar e atividade física. Quanto maior a criança, mais difícil o tratamento porque os hábitos alimentares inadequados já a acompanham há tempos.
A nova dieta não deve ser restritiva nem radical. Não adianta cortar todas as guloseimas e oferecer um prato de salada. “Partimos dos hábitos que ela já tem e diminuímos os excessos gradativamente, enquanto oferecemos alimentos mais saudáveis”, explica a nutricionista.
O apoio da família é fundamental nessa hora, afinal quem resiste a um pedaço de bolo de chocolate enquanto come uma fatia de pão integral com ricota? Pais, irmãos, avós e babás precisam mostrar à criança que também se alimentam de forma saudável.
Os exercícios devem fazer parte do cardápio saudável. Deixar de lado o videogame e a TV para ir a um parque, brincar na área de lazer do prédio ou até mesmo participar de atividades nas escolas são fundamentais para a criança, seja ela obesa ou não.
O tratamento exige persistência, isso porque apenas 20% das crianças conseguem atingir o peso adequado. O restante pode ter o que os especialistas chamam de efeito sanfona, ou seja, engordam e emagrecem repetidamente. Portanto, o melhor sempre é prevenir.
Albert einstein

Especialistas explicam o que fazer para seu filho dormir bem e na hora certa todos os dias


Para as crianças, dormir bem é duplamente importante. Além de manter o relógio biológico ajustado, o sono infantil é essencial para o crescimento. E também para que os pais não percam o próprio sono. Mas como regular o sono do seu filho?

“Cumprindo o período necessário de sono da criança, as funções biológicas como a digestão e a respiração, por exemplo, também ficam de acordo”, afirma o médico Derblai Sebben, especialista em questões do sono (leia entrevista com ele). Segundo Derblai, a falta de ritmo diário é o que mais prejudica a hora de dormir de um bebê ou uma criança – a não ser que ela tenha distúrbios como o terror noturno, por exemplo. Cuidar para que ela tenha hábitos – e eles sejam cumpridos – desde os primeiros meses de vida é essencial.

Atenção aos hábitos

Era o caso de Letícia. Durante os primeiros dois anos de vida, ela fez a mãe Ana Cláudia Guimarães, de 29 anos, penar na hora de dormir. “Tentei tudo o que me indicaram: colocava música, balançava... mas duas horas se passavam e ela continuava acordada”, diz. Depois de dois meses de noites muito maldormidas, Ana, muito cansada, decidiu dar uma volta de carro com a filha e o marido para ver se a filha se acalmava. “Surpreendentemente, ela dormiu. E dormiu pesado”, conta.

Mas, depois desse dia, Letícia só dormia ao ser levada para uma volta de carro. Isso durou até os dois anos de idade, quando ela começou a ir para a escolinha e, por voltar cansada, finalmente teve mais facilidade para dormir. Hoje, aos três anos e meio, Letícia tem um sono mais tranquilo, para o alívio dos pais. De acordo com Derblai, os rituais para a hora de dormir são decisivos para o sono tranquilo, mas é importante impor estes comportamentos desde cedo.

Rituais do sono

Uma das razões mais comuns para as crianças dormirem mal são os erros dos pais ao conduzi-las para o sono. “Uma criança que passa o dia sem se alimentar em horários específicos e não tem horários de soneca, por exemplo, não saberá que é hora de dormir quando a noite chegar”, explica Derblai.

Rosa Hasan, coordenadora do Departamento de Sono da Academia Brasileira de Neurologia, acredita que muitos pais criam hábitos equivocados na rotina dos recém-nascidos, como fazê-los dormir sempre no colo da mãe ou com companhia. “Esse tipo de procedimento pode levar a criança a ter um sono mais fragmentado durante a noite”, diz.

Além disso, é comum que os pequenos despertem durante a madrugada e, para o desespero dos pais, comecem a chorar. “Todos nós acordamos durante a noite, mas se toda vez a mãe correr para dar de mamar ou colocar o filho no colo, facilmente ele irá se acostumar e essas manias vão se estendendo por mais tempo”, afirma.

A criança precisa ser ensinada a dormir espontaneamente – e separada dos pais – desde que chega da maternidade. Para que isso aconteça, os pais podem seguir algumas táticas desde os primeiros dias de vida do filho e estabelecer um ritual.


Cinco dicas práticas para o seu filho dormir bem

Dar um banho quentinho na criança e massageá-la – o que nada mais é do que fazer carinho – podem ser estratégias infalíveis. Além disso, conforme a idade da criança, os pais podem cantar ou contar uma pequena história. Quando ela estiver pegando no sono, já mais relaxada, os pais devem se despedir e sair do quarto enquanto a criança ainda está desperta. Isso evita os sustos nos “microdespertares” da madrugada: “Quando a criança acorda durante a madrugada, ela quer o último estímulo que teve antes de pegar no sono. Se ela dormiu ao lado ou no colo da mãe, ela chora por querer a mãe novamente”, explica Derblai. Se isso não acontecer, ela dormirá novamente.

Entre os quatro e seis meses, a vida passa a ser regulada pelo relógio biológico e o ambiente da hora de dormir deve estar de acordo. “Se houver muita luz e barulho, ela não conseguirá dormir. O ambiente precisa estar propício a este referencial biológico, com escuro e silêncio”, diz ele.

Se a criança despertar durante a noite e começar a chorar sem parar, os pais devem evitar pegá-la no colo, não demonstrar irritação e não acender a luz, para não haver algum estímulo capaz de despertá-la ainda mais. “Os pais devem seguir o mesmo ritual feito primeiramente – a massagem – e ver se funciona”, explica. A criança vai sim acordar durante a noite e, caso não tenha algum outro problema como a necessidade de trocar a fralda, é importante não mantê-la no colo por mais de poucos minutos, para que ela volte a dormir logo no berço.

IG

Alergia a Animais


Quando se fala em alergia a animais, muitos associam a causa do problema aos pelos ou às penas. Mas isso não é 100% verdade. Na realidade, o maior vilão desse problema é o grande aumento de ácaros no ambiente causado pela presença dos bichos de estimação. Isso ocorre porque, além de pelos, os bichinhos soltam muita pele – e o ácaro, que se alimenta desses fragmentos, procria aceleradamente.


De acordo com o dr. Hélio Schainberg, médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) e especialista no assunto, 95% dos casos, na cidade de São Paulo são causados por ácaros, e não por pelos ou penas.


Os outros 5% têm como uma das causas o pelo dos animais. “Já com os gatos, a causa pode estar também na saliva do animal. O bichano se lambe muito e as partículas (proteínas) alergênicas presentes na saliva ficam impregnadas na pele e no pelo, provocando reações alérgicas nas pessoas sensíveis”, explica o dr. Schainberg.


Primeiros sinais


Para que os sintomas se manifestem, não é preciso contato direto com o bicho. Um encontro com seu dono ou com pessoas que brincam com ele pode ser suficiente para disparar os primeiros sinais de irritação. “Quem tem predisposição à alergia, com o tempo de contato pode se sensibilizar e então passar a ter sintomas”, afirma a dra. Cristina Kokron, alergista do HIAE. Além disso, no caso dos gatos, o dono pode levar o alérgeno na roupa e desencadear ou acentuar a crise em quem sofre do problema.


De modo geral, esse tipo de mal tem componente genético. Os médicos afirmam que, se um membro da família é alérgico, os descendentes têm 50% de probabilidade de ter o problema. “Se forem dois familiares, o risco dos demais parentes diretos sobe para 75%”, afirma o dr. Schainberg.


Quanto aos sintomas, podem ocorrer alergia na pele, congestão nasal, coceira, espirros, coriza, rinite, asma e conjuntivite. Há também a possibilidade, embora rara, de desencadear anafilaxia – reação alérgica rápida e grave, com sintomas cutâneos, respiratórios, digestivos ou circulatórios – e até choque anafilático, decorrente de queda da pressão arterial, taquicardia e distúrbio de circulação sanguínea, podendo ser acompanhado do fechamento das vias respiratórias.


“Quem tem alergia crônica e intensa deve ter sempre o contato de um especialista de confiança ou um clínico geral, pois caso ocorra uma crise aguda grave poderá ser necessário tomar atitudes rápidas e até encaminhar o paciente ao pronto-socorro”, afirma o dr. Schainberg.


A importância do controle


É possível a convivência entre bichos de estimação e pessoas alérgicas. Basta, é claro, verificar a gravidade do problema e tomar algumas medidas preventivas. “O animal é importante para o desenvolvimento da criança e faz as vezes de companheiro para adultos e idosos. Simplesmente tirá-lo da vida da pessoa nem sempre é a melhor saída”, alerta o dr. Schainberg. Para começar, é preciso dar banho no bichinho pelo menos uma vez por semana. Assim você diminui a quantidade de pele e de pelos que caem no ambiente e de saliva (no caso dos gatos).


Outro ponto essencial é deixar o bicho de estimação dormindo no quintal ou na área de serviço. Ele deve ficar por pouco tempo nas áreas comuns. Vale, nesse caso, aderir aos passeios pela vizinhança, para que o animal tenha espaço e faça exercícios. E, o mais importante, varrer ou aspirar o pó diariamente e higienizar a casa, uma ou duas vezes por mês, com aspirador de pó – os melhores são equipados com filtro de água – para eliminar ácaros.


Para fazer o diagnóstico de alergia, é preciso ter em mente o histórico familiar. É fundamental também realizar teste cutâneo e exame de sangue para identificar o agente causador. E, como parte do tratamento, são recomendados pelos médicos apenas métodos tradicionais, como corticoide nasal, descongestionante oral e antialérgico. “Em alguns casos, pode ser indicada a imunoterapia específica, ou seja, vacina contra o fator desencadeante”, afirma a dra. Cristina.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Otite afeta 1 em cada 5 crianças que ficam resfriadas


Uma em cada cinco crianças com resfriado desenvolvem infecções de ouvido. Apesar de esse número ser de um estudo americano, o que se observa nos consultórios no Brasil sugere que a estatística seja parecida, segundo Fabrizio Romano, otorrinolaringologista infantil do Hospital Sabará (SP).

A pesquisa, publicada no jornal científico The Pediatric Infectious Disease Journal, foi feita com 294 crianças entre 6 meses e 3 anos. Os especialistas observaram que 22% delas desenvolveram otite média durante a primeira semana de infecção respiratória.

O diagnóstico da doença é feito com base nos sintomas da criança, como febre e dor de ouvido, e no aspecto do tímpano e ouvido médio. Ou seja, se há secreção mais fluida ou pus. É a partir desse quadro que o especialista vai avaliar o melhor tratamento. E esse é outro ponto destacado no estudo. Não são todos os casos de infecção de ouvido que sugerem o uso de antibióticos.

Das 28 crianças com otite, 24 melhoraram sem antibióticos, quatro pioraram e três precisaram tomar a medicação. Em casos mais leves, é possível usar remédios apenas para amenizar os sintomas e antiinflamatórios. Mas o cuidado deve ser ainda maior. “Os pais de crianças que não tomam antibiótico precisam ficar atentos na evolução da doença, porque a chance de a infecção se agravar é maior. Febre persistente e vermelhidão no osso atrás da orelha sugerem complicação, e a criança deve passar por nova consulta”, diz Fabrizio. Vale lembrar que quem vai avaliar a necessidade ou não de usar qualquer medicamento é o pediatra.

O especialista afirma, ainda, que esse tipo de otite é mais comum em crianças pequenas, até 2 anos. Isso porque o canal que liga o ouvido ao fundo do nariz é mais curto e horizontal, facilitando a entrada de bactérias. O que ajuda a diminuir a incidência da infecção é fazer a higiene do nariz (porta de entrada de vírus e bactérias) com soro fisiológico. “Em geral, a criança nessa faixa etária pode ter uma ou duas infecções no ouvido por ano – mais do que isso é preciso investigar. Mas não é preciso se preocupar. Faz parte do desenvolvimento”, afirma Fabrizio.

Revista Crescer

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Mitos sobre o diabetes


De acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), 285 milhões de pessoas sofrem da doença, no mundo todo. Para boa parte desse enorme contingente, no entanto, assim como seus familiares, o diabetes ainda é um mal envolto em mitos, verdades e meias verdades. Para esclarecer alguns deles, o Espaço Saúde ouviu três especialistas do Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE): dr. Simão Lottenberg, dr. Rogério Silicani Ribeiro e a enfermeira Magda Tiemi Yamamoto.

A doença pode se manifestar de duas formas. Geralmente sim. O diabetes tipo 1 se instala quando o pâncreas, após uma agressão do sistema imunológico, deixa de fabricar insulina. Já o diabetes tipo 2, mais comum, pode ocorrer na presença de gordura abdominal excessiva, que libera substâncias inflamatórias tóxicas e prejudiciais à ação da insulina.
O diabetes pode se desenvolver de forma assintomática. Sim. Os sintomas só aparecem quando a concentração de glicose no sangue está muito elevada. Por isso, pessoas com fatores de risco, como obesidade, hipertensão, sedentarismo, histórico familiar da doença, antecedente de diabetes gestacional ou filhos nascidos com mais de 4 quilos, devem fazer regularmente dosagem de glicemia.
O diabetes tipo 1 é mais grave que o tipo 2. Não. A gravidade do diabetes não depende do tipo. Quando controlado, tanto o tipo 1 quanto o tipo 2 são compatíveis com uma boa qualidade de vida. A diferença é que o uso da insulina começa mais cedo para controlar o diabetes tipo 1, que ocorre em idade mais precoce que o tipo 2.
O tipo 1 atinge apenas jovens e o tipo 2 apenas adultos. Não. Apesar de ser mais comum em crianças e adolescentes, o tipo 1 acomete também adultos. O tipo 2, por sua vez, em geral vinculado ao ganho de peso e associado ao aumento de colesterol e hipertensão, vem ocorrendo cada vez mais entre jovens, incluindo crianças e adolescentes, devido ao progressivo ganho de peso e sedentarismo da população.
O aumento de peso pode levar ao diabetes. Sim. Em pessoas com risco elevado da doença, o consumo excessivo de carboidratos pode resultar em ganho de peso e aumento da taxa de glicose, desencadeando o diabetes tipo 2. O segredo da prevenção é consumir uma quantidade de alimentos proporcional ao gasto energético do dia, com porções de carboidratos equilibradas em relação aos outros nutrientes.
Evitar açúcar significa controlar o diabetes. Não. Além de alimentação saudável e atividade física, o controle pode ser feito por meio de medicações orais, para aumentar a produção ou melhorar a ação da insulina, e reposição de insulina, conforme a indicação médica individualizada.
Ao engravidar, mulheres que nunca tiveram problemas de glicemia podem desenvolver o diabetes. Mulheres que possuem antecedentes de diabetes na família e nasceram com mais de 4 quilos ou tiveram filhos com mais de 4 quilos podem desenvolver diabetes gestacional com a elevação da taxa de hormônios relacionados à gravidez, que dificultam a ação da insulina. O distúrbio aumenta o risco de complicações para a mãe e o feto, mas pode ser prevenido com orientação nutricional e atividade física para controle de peso, conforme recomendação individualizada do ginecologista.
O excesso de glicose faz com que o diabético tenha muita sede. Sim. A alta quantidade de glicose faz com que o sangue retenha mais água das células, por meio de um fenômeno chamado osmose. Sem água, células e tecidos ficam desidratados, aumentando a necessidade de reposição de líquidos.
A disfunção sexual em diabéticos está ligada ao uso de insulina. Não, ao contrário. A insulina, quando necessária, controla o diabetes, evitando complicações. Em geral, a impotência em pessoas com diabetes está ligada ao descontrole da doença

Fonte: hospital Albert eisntein

Estudo indica que filhos de mulheres com mais de 40 são mais saudáveis


“Mãe é tudo igual. Só muda de endereço”. Isso pode mesmo ser verdade, mas, de acordo com uma pesquisa britânica realizada com 38 mil crianças, no Instituto da Saúde da Criança da University College London, as mulheres que se tornam mães depois dos 40 anos são ainda mais cuidadosas que as mais jovens e, por conta disso, seus filhos são mais saudáveis.

Os pesquisadores levaram em consideração o número de acidentes sofridos e de vezes que foram internadas em hospitais, Índice de Massa Corporal (IMC) e vacinação. O resultado obtido – que independe da classe social da mãe - foi de que, até os 5 anos, os filhos de mulheres com mais de 40 tendem a ser mais saudáveis, pois sofrem menos acidentes, são internados menos vezes e com doenças menos graves e ainda tem todas as vacinas em dia. O único ponto negativo observado foi que essas crianças ganham peso com facilidade, o que seria influência do IMC das mães dessa idade, acreditam os pesquisadores.

Renato Martins Santana, obstetra do Setor de Medicina Fetal da UNIFESP, afirma que as mães de 40 anos costumam colaborar bastante desde o início da gravidez, realizando todos os exames, comendo corretamente e seguindo todas as orientações à risca. “As mulheres mais velhas estão mais preocupadas com a saúde delas e do bebê, por isso, sempre se policiam e se cuidam mais que o normal”, afirma. Outra vantagem de ter um filho nessa idade, para o especialista, é a maturidade. Por outro lado, ele reforça, como já é sabido, que a gravidez aos 40 implica cuidados mais rigorosos, pois há mais chances de a mãe ter doenças que podem causar riscos para ela e o bebê, como pressão alta ou diabetes.

Fonte: Revista Crescer