terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Xixi na cama
Bruna Menegueço
Hum, acho que o xixi escapou. Acordar com a cama molhada faz parte do dia a dia de muitas crianças. Quando acontece vez ou outra, principalmente, quando a criança saiu da rotina, você não precisa se preocupar. Mas se esse problema é constante, é melhor investigar os motivos pelos quais seu filho não consegue segurar o xixi durante a noite.
As possíveis causas da enurese (como os médicos chamam o xixi na cama) diurna – sim, ela pode acontecer durante o dia também – e noturna são variadas. Mas os cientistas do Centro Médico Wake Forest Baptist, nos Estados Unidos, reforçam que o problema de incontinência urinária pode estar relacionado à constipação, ou seja, ao intestino preso.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram 30 crianças entre 5 e 15 anos. Todas estavam procurando tratamento para enurese. Após um exame de urina, percebeu-se que havia uma quantidade grande de fezes no xixi das crianças, apesar de a maioria afirmar que tinha hábitos intestinais frequentes.
Foi feito, então, um exame de raio-X e, por meio dele, os médicos descobriram que todas elas tinham um volume grande de fezes no reto, parte final do intestino. Dessa forma, o órgão "cheio" diminui a capacidade da bexiga.
Para o pediatra Francisco Lembo Neto, chefe de Pediatria do Hospital Samaritano (SP), faz sentido que a constipação seja tratada como uma das possíveis causas da enurese. “O pediatra deve investigar os hábitos intestinais da criança e pedir exames", diz. Pois além da constipação, infecção e obstrução no trato urinário, diabetes, alergias e até anemia podem causar o problema”, diz o especialista.
Até os 5 anos, fazer xixi na cama é considerado comum, já que as crianças ainda não têm o completo desenvolvimento do mecanismo urinário. Mas se o seu filho é maior de 5 anos e deixa o xixi escapar, preste também atenção na frequência que ele vai ao banheiro para contar ao pediatra. Se essa relação for comprovada, como sugere o estudo norte-americano, o tratamento é simples. Uma dieta rica em alimentos com fibras e efeitos laxativos, ingerir bastante líquido durante o dia e evitar alimentos que seguram o intestino. Sem segredos!
Fonte: Revista Crescer
Hum, acho que o xixi escapou. Acordar com a cama molhada faz parte do dia a dia de muitas crianças. Quando acontece vez ou outra, principalmente, quando a criança saiu da rotina, você não precisa se preocupar. Mas se esse problema é constante, é melhor investigar os motivos pelos quais seu filho não consegue segurar o xixi durante a noite.
As possíveis causas da enurese (como os médicos chamam o xixi na cama) diurna – sim, ela pode acontecer durante o dia também – e noturna são variadas. Mas os cientistas do Centro Médico Wake Forest Baptist, nos Estados Unidos, reforçam que o problema de incontinência urinária pode estar relacionado à constipação, ou seja, ao intestino preso.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram 30 crianças entre 5 e 15 anos. Todas estavam procurando tratamento para enurese. Após um exame de urina, percebeu-se que havia uma quantidade grande de fezes no xixi das crianças, apesar de a maioria afirmar que tinha hábitos intestinais frequentes.
Foi feito, então, um exame de raio-X e, por meio dele, os médicos descobriram que todas elas tinham um volume grande de fezes no reto, parte final do intestino. Dessa forma, o órgão "cheio" diminui a capacidade da bexiga.
Para o pediatra Francisco Lembo Neto, chefe de Pediatria do Hospital Samaritano (SP), faz sentido que a constipação seja tratada como uma das possíveis causas da enurese. “O pediatra deve investigar os hábitos intestinais da criança e pedir exames", diz. Pois além da constipação, infecção e obstrução no trato urinário, diabetes, alergias e até anemia podem causar o problema”, diz o especialista.
Até os 5 anos, fazer xixi na cama é considerado comum, já que as crianças ainda não têm o completo desenvolvimento do mecanismo urinário. Mas se o seu filho é maior de 5 anos e deixa o xixi escapar, preste também atenção na frequência que ele vai ao banheiro para contar ao pediatra. Se essa relação for comprovada, como sugere o estudo norte-americano, o tratamento é simples. Uma dieta rica em alimentos com fibras e efeitos laxativos, ingerir bastante líquido durante o dia e evitar alimentos que seguram o intestino. Sem segredos!
Fonte: Revista Crescer
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Dossiê Automedicação: Antibióticos
Os cuidados a ter na sua prescrição e os efeitos secundários que deve conhecer
Trata-se de compostos orgânicos, naturais ou sintéticos, que impedem o desenvolvimento ou destroem certas estirpes de microrganismos. Na sua prescrição é necessário avaliar caso a caso para que seja prescrito um tratamento específico, dirigido ao micróbio que provoca a doença, evitando os efeitos secundários. Embora a prescrição deste fármaco venha sendo feita de forma cautelosa pelos médicos, e seu uso esta cada vez mais consciente devido aos problemas conhecidos de seu uso inadequado como as resistências, ao contrário do que acontecia há 30 anos, ainda assim é importante ressaltar seu uso em largo espectro, que atingem uma vasta diversidade de agentes infecciosos e que, em simultâneo, provocam um efeito devastador sobre a flora bacteriana necessária ao normal funcionamento do organismo.
Efeitos secundários
Considerado um problema de saúde pública devido ao consumo abusivo durante décadas, António Brito Avô sublinha que «usar antibióticos sem prescrição médica, tomar o medicamento durante um período mais reduzido do que o indicado pelo médico, bem como ingerir doses erradas contribui para a destruição de bactérias mais frágeis e torna-se ineficaz no combate às infecções, podendo gerar complicações de saúde graves». E especifica ainda que «a prescrição mal efetuada destrói toda a fauna bacteriana normal, que é imprescindível ao equilíbrio biológico com o exterior», refere.
Duração do uso
Varia conforme o tipo do agente infeccioso responsável pela doença e o próprio estado da infecção, mas a administração nunca deve ser interrompida antes da data indicada pelo médico.
Escrito por:
Remédio Certo
www.remediocerto.com.br
mariana@remediocerto.com.br
Trata-se de compostos orgânicos, naturais ou sintéticos, que impedem o desenvolvimento ou destroem certas estirpes de microrganismos. Na sua prescrição é necessário avaliar caso a caso para que seja prescrito um tratamento específico, dirigido ao micróbio que provoca a doença, evitando os efeitos secundários. Embora a prescrição deste fármaco venha sendo feita de forma cautelosa pelos médicos, e seu uso esta cada vez mais consciente devido aos problemas conhecidos de seu uso inadequado como as resistências, ao contrário do que acontecia há 30 anos, ainda assim é importante ressaltar seu uso em largo espectro, que atingem uma vasta diversidade de agentes infecciosos e que, em simultâneo, provocam um efeito devastador sobre a flora bacteriana necessária ao normal funcionamento do organismo.
Efeitos secundários
Considerado um problema de saúde pública devido ao consumo abusivo durante décadas, António Brito Avô sublinha que «usar antibióticos sem prescrição médica, tomar o medicamento durante um período mais reduzido do que o indicado pelo médico, bem como ingerir doses erradas contribui para a destruição de bactérias mais frágeis e torna-se ineficaz no combate às infecções, podendo gerar complicações de saúde graves». E especifica ainda que «a prescrição mal efetuada destrói toda a fauna bacteriana normal, que é imprescindível ao equilíbrio biológico com o exterior», refere.
Duração do uso
Varia conforme o tipo do agente infeccioso responsável pela doença e o próprio estado da infecção, mas a administração nunca deve ser interrompida antes da data indicada pelo médico.
Escrito por:
Remédio Certo
www.remediocerto.com.br
mariana@remediocerto.com.br
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Filhos de mães que trabalham fora
Deixar o filho em casa para ir trabalhar não é mesmo uma tarefa fácil, às vezes bate aquele sentimento de culpa. Ninguém vai cuidá-lo tão bem quanto eu, a gente costuma pensar... E depois de um período de férias, então, quando ficamos juntos o dia inteiro, a saudade também atrapalha... Mas os cientistas afirmam que você não precisa se sentir assim. Em recente estudo publicado no Psychological Bulletin, da Associação Americana de Psicologia, os cientistas analisaram 69 pesquisas, produzidas entre 1960 e 2010, e avaliaram o resultado em conjunto de todas elas. O objetivo era tentar esclarecer, de uma vez por todas, as controvérsias e os mitos que alimentam o conflito entre a maternidade e a vida profissional.
Com a análise das pesquisas, constatou-se que as crianças de até 3 anos de idade, cujas mães trabalhavam fora, não apresentaram mais ou piores problemas acadêmicos e comportamentais, do que aquelas de mães que ficavam em casa. Em alguns casos, o rendimento dos pequenos foi até melhor. Quando jovens, essas crianças apresentaram poucos problemas de depressão e ansiedade, além de serem avaliadas positivamente por seus professores.
Para a psicóloga Olga Tessari, isso se explica pelo fato de nem sempre a quantidade maior de tempo que a mãe passa com o filho garante que esses momentos sejam de mais estímulo ou carinho. “Meia hora de brincadeira, de olho no olho e de conversa já aprofunda e mantém os vínculos e isso as mães que trabalham fora também têm possibilidade de fazer", explica a especialista.
O começo é mais dificil
De acordo com a pesquisa, a única ressalva é para os casos em que a mãe trabalha no primeiro ano de vida do bebê. Neles, as crianças tiveram uma pontuação um pouco menor que do as outras que tinham as mães em casa. No entanto, as crianças com mães empregadas quando estavam entre 1 e 2 anos, se saíram melhor nas avaliações acadêmicas do que as com mães em tempo integral. Os cientistas consideram então, que os resultados se equilibram com o passar do tempo e ter uma mãe que trabalha fora mais ajuda do que atrapalha a criança. Muitas vezes parece impossível conciliar trabalho e maternidade. "É preciso fazer escolhas", diz a psicóloga."A mãe que trabalha deve delegar funções para ter mais tempo para a criança. Isso significa entender que o dia tem 24 horas e criar prioridades", ensina. A paulistana Alexandra Wasaki, mãe de um casal de gêmeos, parece ter entendido bem essa lição. Por dois anos e nove meses ela ficou afastada do trabalho para cuidar dos filhos, mas a necessidade de aumentar a renda da família e elevar a própria autoestima a fez retornar ao mercado de trabalho. Para isso, Alexandra aprendeu a compartilhar as tarefas da casa com o marido, que cuida das crianças enquanto ela não está presente. "Deixo uma lista com as coisas que precisam ser feitas para ele", explica. Apesar das dificuldades encontradas no início, Alexandra acredita que hoje seu trabalho não prejudica o desenvolvimento dos filhos, embora a distância ainda os comova. "Minha maior recompensa é chegar cansada em casa, mas dar um abraço e beijos bem dados nos meus filhos e ver nos olhos deles a alegria por eu ter voltado. Tem dias que eles até falam obrigado mamãe", relata. O caso de Alexandra e de centenas de milhares de outras mães reforça as constatações do estudo norte-americano. Em resumo, seu filho não será menos feliz ou terá menores notas pelo fato de você trabalhar. Ao contrário, tanto esforço pode, ainda, servir como modelo positivo sobre o valor do trabalho para a vida dele.
Dicas para acabar com a culpa
E se for preciso levar trabalho para casa para poder ficar mais tempo com seu filho, não se culpe e veja aqui algumas dicas para amenizar esse sentimento:
Jogue limpo com seu filho
Explique a ele que você saiu no horário para buscá-lo na escola, mas vai ter que fazer algumas ligações e responder e-mails em casa. Contextualizar a situação com a criança é importante para que ela entenda que você também tem compromissos e aprenda a respeitar.
Programe-se
Construa a rotina de sua casa de forma que possa resolver as questões do trabalho após seu filho dormir.
Mantenha a qualidade
Quando você estiver com o seu filho, dedique 100% desse tempo para realmente ficar com ele (e não com a cabeça só no trabalho). Faça um esforço para que seja divertido, um momento gostoso entre vocês. Lembre-se sempre que muitas mães têm mais tempo com os filhos, mas nem sempre aproveitam.
Proponha uma atividade para ele também
Se for possível, combine com seu filho para fazer a tarefa de casa enquanto você responde alguns e-mails. Assim, vocês ficam entretidos juntos e você pode ajudá-lo na lição entre um trabalho e outro.
Fonte: Nancy Danon, psicóloga comportamental (SP)
O começo é mais dificil
De acordo com a pesquisa, a única ressalva é para os casos em que a mãe trabalha no primeiro ano de vida do bebê. Neles, as crianças tiveram uma pontuação um pouco menor que do as outras que tinham as mães em casa. No entanto, as crianças com mães empregadas quando estavam entre 1 e 2 anos, se saíram melhor nas avaliações acadêmicas do que as com mães em tempo integral. Os cientistas consideram então, que os resultados se equilibram com o passar do tempo e ter uma mãe que trabalha fora mais ajuda do que atrapalha a criança. Muitas vezes parece impossível conciliar trabalho e maternidade. "É preciso fazer escolhas", diz a psicóloga."A mãe que trabalha deve delegar funções para ter mais tempo para a criança. Isso significa entender que o dia tem 24 horas e criar prioridades", ensina. A paulistana Alexandra Wasaki, mãe de um casal de gêmeos, parece ter entendido bem essa lição. Por dois anos e nove meses ela ficou afastada do trabalho para cuidar dos filhos, mas a necessidade de aumentar a renda da família e elevar a própria autoestima a fez retornar ao mercado de trabalho. Para isso, Alexandra aprendeu a compartilhar as tarefas da casa com o marido, que cuida das crianças enquanto ela não está presente. "Deixo uma lista com as coisas que precisam ser feitas para ele", explica. Apesar das dificuldades encontradas no início, Alexandra acredita que hoje seu trabalho não prejudica o desenvolvimento dos filhos, embora a distância ainda os comova. "Minha maior recompensa é chegar cansada em casa, mas dar um abraço e beijos bem dados nos meus filhos e ver nos olhos deles a alegria por eu ter voltado. Tem dias que eles até falam obrigado mamãe", relata. O caso de Alexandra e de centenas de milhares de outras mães reforça as constatações do estudo norte-americano. Em resumo, seu filho não será menos feliz ou terá menores notas pelo fato de você trabalhar. Ao contrário, tanto esforço pode, ainda, servir como modelo positivo sobre o valor do trabalho para a vida dele.
Dicas para acabar com a culpa
E se for preciso levar trabalho para casa para poder ficar mais tempo com seu filho, não se culpe e veja aqui algumas dicas para amenizar esse sentimento:
Jogue limpo com seu filho
Explique a ele que você saiu no horário para buscá-lo na escola, mas vai ter que fazer algumas ligações e responder e-mails em casa. Contextualizar a situação com a criança é importante para que ela entenda que você também tem compromissos e aprenda a respeitar.
Programe-se
Construa a rotina de sua casa de forma que possa resolver as questões do trabalho após seu filho dormir.
Mantenha a qualidade
Quando você estiver com o seu filho, dedique 100% desse tempo para realmente ficar com ele (e não com a cabeça só no trabalho). Faça um esforço para que seja divertido, um momento gostoso entre vocês. Lembre-se sempre que muitas mães têm mais tempo com os filhos, mas nem sempre aproveitam.
Proponha uma atividade para ele também
Se for possível, combine com seu filho para fazer a tarefa de casa enquanto você responde alguns e-mails. Assim, vocês ficam entretidos juntos e você pode ajudá-lo na lição entre um trabalho e outro.
Fonte: Nancy Danon, psicóloga comportamental (SP)
Pais preferem ter meninos, mães querem meninas. Será?
Quer um menino ou uma menina? Você deve ter ouvido essa pergunta enquanto estava grávida. E talvez tenha respondido: o que importa é ser saudável, não? Mas se, lá no fundo, você queria uma menina, fique tranquila em admitir. Não é a única! Cientistas da Queen’s University, no Canadá, decidiram investigar se havia mesmo alguma tendência na preferência dos pais pelo sexo das crianças. Para isso, entrevistaram 2000 estudantes da universidade. Os resultados apontaram que os homens preferem, de fato, ter filhos meninos e as mulheres, meninas.
Os pesquisadores fizeram três perguntas aos jovens. A primeira foi sobre a preferência de gênero do primeiro filho. Depois, se ficariam mais felizes tendo mais filhos do sexo masculino ou do feminino. Por último, apuraram qual seria a predileção se gerassem um filho único. Lembrando que, em todos os casos, os alunos poderiam responder com a expressão “tanto faz”.
Concluir qual a razão da preferência pelo gênero da criança é uma tarefa difícil: há causas culturais e econômicas interligadas. “Em algumas culturas, há a maior valorização do sexo masculino”, explica Ida Kublikowski, professora da Faculdade de Psicologia da PUC-SP. Em países asiáticos, como Índia, China e Vietnã, é comum que os pais abominem a ideia de ter uma menina. Além de arcar com os custos do dote quando a filha se casa, acreditam que a força de trabalho masculina seja mais eficaz. Já alguns homens querem bebês meninos para perpetuar o próprio nome, observa a especialista.
E por que, então, as mulheres prefeririam as meninas? A resposta gera muitas especulações. Compartilhar a experiência da gravidez com a filha ou ter mais intimidade são algumas possíveis explicações. Os cientistas acreditam, ainda, que gerar um filho do sexo feminino atualmente, considerando os benefícios conquistados pelas mulheres após a segunda metade do século XX, seria outra razão. Claro que também há uma questão de afinidade. “Pelo que observo na clínica, as mulheres desejam ter filhas por achar mais fácil educá-las”, relata a professora Ida. “Seria um território conhecido.”
Em resumo, o que definiria essas preferências, para a psicóloga, além dos valores culturais, estariam histórias de vida pessoal e o contexto em que o casal está inserido. Sabemos, porém, que a pesquisa não responde por todos os pais e mães. Há homens que, se pudessem escolher, teriam apenas filhas mulheres e vice-versa. Tem aqueles, inclusive, que mudam de ideia assim que ficam sabendo do sexo do bebê no ultrassom. Afinal, cada filho é único e, ao observar os laços entre pais e filhas, mães e meninos, o gênero realmente é só mais um detalhe. E o que a gente mais quer mesmo é que sejam saudáveis e felizes!
Fonte: Revista Crescer
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