Quando se fala em saúde, logo se pensa em uma pessoa não apresenta nenhuma enfermidade em seu corpo ou qualquer problema psíquico. No entanto, para que uma pessoa seja considerada saudável, é necessário que desfrute de pleno bem-estar físico, mental e social.
Prestigiando essa visão ampla do conceito de saúde, o Superior Tribunal de Justiça (“STJ”) considerou abusiva a cláusula de um contrato com plano de saúde que limitava o valor gasto com despesas hospitalares. Para o STJ, tais cláusulas são abusivas e visam afastar a responsabilidade pelo próprio objeto da contratação, o que não pode ocorrer.
No caso que gerou essa decisão, considerou-se que o plano de saúde, embora tenha oferecido cobertura a um determinado tratamento, criou limitações, reduzindo os efeitos práticos de tal cobertura. Isso trouxe constrangimento à beneficiária que já enfrentava uma enfermidade grave, no caso concreto. Com certeza sua saúde, se analisada no sentido amplo, foi abalada, pois além do mal-estar físico gerado pela doença, passou pelo desconforto da insegurança quando da recusa do plano em cobrir os gastos adicionais de um tratamento que ainda estava em seu início.
De acordo com o STJ, o bem segurado é a saúde humana, o que é incompatível com a fixação de um valor monetário determinado, como acontece com o seguro de automóveis e outros bens materiais, e, portanto não pode haver limitação.
A decisão é importante, pois mesmo prevista em lei a vedação à limitação de valor da cobertura das internações hospitalares, são recorrentes os casos em que o plano de saúde se recusa a fazê-lo.
A decisão do STJ, dessa forma, fortalece direito constitucional do cidadão à saúde, e deve servir de parâmetro para futuras decisões no mesmo sentido.
Colaboração: Nascimento e Mourão Advogados
segunda-feira, 26 de março de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
12 sinais clássicos de gravidez
Aline Ridolfi, Malu Echeverria, Suzana Dias e Thais Lazzeri
"Será que estou grávida?" "Melhor comprar um teste de farmácia ou fazer um exame
de sangue?" Se está em dúvida se deve realmente procurar um método para
confirmar uma possível gravidez, fique atenta: além do atraso menstrual existem
sintomas clássicos que dão a dica de um possível diagnóstico positivo. Confira:
Dores de cabeça
O aumento do volume de sangue pode acabar gerando dores de cabeça durante as
primeira s semanas da gravidez.
Corrimento escuro
Muitas mulheres realmente acreditam que estão menstruando quando, na verdade,
estão com uma espécie de corrimento completamente normal durante os primeiros
dias da gravidez. Menos intenso e mais claro que o sangue da menstruação, é
sinal da preparação do corpo para receber o bebê em desenvolvimento.
Escurecimento dos mamilos
Os hormônios liberados pela gravidez também agem nas células responsáveis pela
coloração dos mamilos, tornando-os mais escuros que de costume. Mulheres morenas
ou negras podem demorar um pouco mais par perceberem este sintoma.
Cólicas
Álgumas mulheres podem sentir cólicas como se estivessem prestes a menstruar.
Isto na verdade é um sinal de que o útero está se preparando para a expansão que
sofrerá ao longo da gravidez.
Enjoo matinal
A náusea varia de intensidade de grávida para grávida, mas o que ninguém discute
é o fato de ela ser extremamente desagradável. Esse sintoma pode ser minimizado
com a ajuda de algumas frutas (como abacaxi, kiwi, laranja, limão e água de
coco), além de não ficar mais de três horas em jejum.
Seios e corpo inchados e doloridos
Durante a gravidez, existe um aumento na quantidade de sangue e líquidos no
organismo em geral. O tecido dos seios é extremamente sensível às mudanças
hormonais. O sistema circulatório sofre uma alteração e, quando não dá conta,
gera o problema. O crescimento do útero, que acompanha o desenvolvimento do bebê
e comprime os vasos da região pélvica, também prejudica a circulação. A
dificuldade é que, no verão, todo esse processo tende a ficar mais lento ainda e
aumenta o inchaço. Para evitar o desconforto, a grávida deve praticar atividade
física regular em locais e horários mais frescos do dia, não ganhar peso
exessivamente, aumentar a ingestão de proteínas na dieta e hidratar-se.
Aumento da vontade de fazer xixi
Se tem uma coisa que acontece com a grávida desde o início é o aumento das idas
ao banheiro. Há duas explicações. Uma é que, com o aumento de líquido circulando
pelo corpo, os rins aceleram seu funcionamento, eliminando mais resíduos. A
outra é que o crescimento do útero faz pressão contra a bexiga, que não consegue
reter a urina. Essa pressão diminui a partir do quarto mês, quando o útero
atinge a cavidade abdominal. Uma saída é inclinar-se para frente na hora de ir
ao banheiro, para esvaziar totalmente a bexiga, reduzindo as idas ao banheiro.
Sonolência em excesso
O excesso de hormônios circulando e o metabolismo mais lento deixam a grávida
com sono. Repousar após as refeições é o ideal. No trabalho não dá para fazer
isso, mas procure uma cadeira confortável e leia um pouco antes de retomar suas
atividades.Tente colocar um travesseiro alto na cabeça e outro entre as pernas
para dar um apoio. Usar algo embaixo da barriga, para sustentar seu peso, também
traz conforto. Do lado direito do abdome passa a veia cava inferior, que é
grossa e traz bastante sangue de volta ao coração. No final da gravidez, quando
a barriga já está grande, o peso do útero pode comprimir essa veia, provocando
falta de ar, por isso os obstetras recomendam deitar-se sobre o lado esquerdo.
Há grávidas que não sentem nenhum incômodo de barriga para cima. Nesse caso,
tudo bem. No entanto, a posição não é aconselhável para gestantes com
hipertensão (pressão alta) ou hipotensão (pressão baixa). Um banho quente antes
de dormir também ajuda a relaxar.
Alterações de humor
Na gravidez, a mudança repentina de humor é tão inevitável quanto o crescimento
da barriga. Essa montanha-russa de emoções tem razões fisiológicas e emocionais.
O desequilíbrio hormonal, por exemplo, pode ter um efeito depressivo sobre as
gestantes. Além disso, medo e ansiedade também influenciam os sentimentos da
grávida. O resultado são crises de choro diante de comerciais de sabão em pó,
mas não é preciso se sentir culpada por estar tão sensível. 'Os próprios
sintomas da gravidez alteram o humor da mulher e vice-versa', conclui o obstetra
Marco Antonio Lenci. O que fazer? Ser otimista é a melhor saída para enfrentar
os nove meses.
Prisão de ventre
Pesquisas mostram que a constipação afeta cerca de 40% das gestantes, e isso
ocorre porque as alterações hormonais deixam o intestino mais lento. O aumento
no volume do útero com o desenvolvimento do bebê acaba exercendo também pressão
sobre os intestinos, dificultando seu funcionamento normal.
As frutas contribuem para o alívio da constipação, já que muitas delas são
compostas por fibras. Mas é importante ingerir outras fontes de fibra, como
grãos integrais, feijões e legumes. Beber muita água também umedece as fezes e
facilita sua eliminação. Quem não gosta muito de tomar água pura pode colocar
uma rodelinha de limão, laranja ou umas folhas de hortelã no copo, para dar um
sabor especial. Outra boa ideia é deixar ameixas-pretas em uma jarra com água e
beber dois ou três copos por dia.
Vômitos
Algumas mulheres enjoam e vomitam nos primeiros meses da gravidez, sintomas que
os médicos costumam atribuir a fatores hormonais ou psicológicos. Mas eles se
tornam sinais de alerta quando o quadro é contínuo: a náusea é quase permanente
e os vômitos se repetem após todas as refeições, caracterizando a hiperêmese
gravídica, que atinge menos de 0,5% das grávidas. “Por vomitar todas as vezes
que ingere um alimento ou líquido, a gestante pode sofrer de desidratação e
desnutrição. Em casos raríssimos acontece o óbito”, explica Luiz Roberto Zitron,
obstetra do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O maior perigo da hiperêmese
gravídica é o desenvolvimento do bebê ser prejudicado por uma deficiência de
nutrientes na gestante. Esse risco é combatido com medicamentos contra náuseas
por via oral ou intramuscular, dieta especial e suplementos alimentares.
Desejos estranhos
O passar do tempo parece aumentar o desejo das grávidas. Uma pesquisa realizada
pela Universidade da Grã-Bretanha mostra que as gestantes de hoje em dia sentem
mais vontade que as de antigamente. Foram entrevistadas 2,2 mil mulheres.
Dessas, 75% afirmaram ter desejos alimentares. A sondagem foi conduzida pelo
site Gurgle.com, especializado em maternidade. De acordo com o site, há 50 anos
um estudo similar constatou que apenas 30% das grávidas tinham vontades súbitas.
Fonte: Revista Crescer
Xixi na cama
Bruna Menegueço
Hum, acho que o xixi escapou. Acordar com a cama molhada faz parte do dia a dia de muitas crianças. Quando acontece vez ou outra, principalmente, quando a criança saiu da rotina, você não precisa se preocupar. Mas se esse problema é constante, é melhor investigar os motivos pelos quais seu filho não consegue segurar o xixi durante a noite.
As possíveis causas da enurese (como os médicos chamam o xixi na cama) diurna – sim, ela pode acontecer durante o dia também – e noturna são variadas. Mas os cientistas do Centro Médico Wake Forest Baptist, nos Estados Unidos, reforçam que o problema de incontinência urinária pode estar relacionado à constipação, ou seja, ao intestino preso.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram 30 crianças entre 5 e 15 anos. Todas estavam procurando tratamento para enurese. Após um exame de urina, percebeu-se que havia uma quantidade grande de fezes no xixi das crianças, apesar de a maioria afirmar que tinha hábitos intestinais frequentes.
Foi feito, então, um exame de raio-X e, por meio dele, os médicos descobriram que todas elas tinham um volume grande de fezes no reto, parte final do intestino. Dessa forma, o órgão "cheio" diminui a capacidade da bexiga.
Para o pediatra Francisco Lembo Neto, chefe de Pediatria do Hospital Samaritano (SP), faz sentido que a constipação seja tratada como uma das possíveis causas da enurese. “O pediatra deve investigar os hábitos intestinais da criança e pedir exames", diz. Pois além da constipação, infecção e obstrução no trato urinário, diabetes, alergias e até anemia podem causar o problema”, diz o especialista.
Até os 5 anos, fazer xixi na cama é considerado comum, já que as crianças ainda não têm o completo desenvolvimento do mecanismo urinário. Mas se o seu filho é maior de 5 anos e deixa o xixi escapar, preste também atenção na frequência que ele vai ao banheiro para contar ao pediatra. Se essa relação for comprovada, como sugere o estudo norte-americano, o tratamento é simples. Uma dieta rica em alimentos com fibras e efeitos laxativos, ingerir bastante líquido durante o dia e evitar alimentos que seguram o intestino. Sem segredos!
Fonte: Revista Crescer
Hum, acho que o xixi escapou. Acordar com a cama molhada faz parte do dia a dia de muitas crianças. Quando acontece vez ou outra, principalmente, quando a criança saiu da rotina, você não precisa se preocupar. Mas se esse problema é constante, é melhor investigar os motivos pelos quais seu filho não consegue segurar o xixi durante a noite.
As possíveis causas da enurese (como os médicos chamam o xixi na cama) diurna – sim, ela pode acontecer durante o dia também – e noturna são variadas. Mas os cientistas do Centro Médico Wake Forest Baptist, nos Estados Unidos, reforçam que o problema de incontinência urinária pode estar relacionado à constipação, ou seja, ao intestino preso.
Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram 30 crianças entre 5 e 15 anos. Todas estavam procurando tratamento para enurese. Após um exame de urina, percebeu-se que havia uma quantidade grande de fezes no xixi das crianças, apesar de a maioria afirmar que tinha hábitos intestinais frequentes.
Foi feito, então, um exame de raio-X e, por meio dele, os médicos descobriram que todas elas tinham um volume grande de fezes no reto, parte final do intestino. Dessa forma, o órgão "cheio" diminui a capacidade da bexiga.
Para o pediatra Francisco Lembo Neto, chefe de Pediatria do Hospital Samaritano (SP), faz sentido que a constipação seja tratada como uma das possíveis causas da enurese. “O pediatra deve investigar os hábitos intestinais da criança e pedir exames", diz. Pois além da constipação, infecção e obstrução no trato urinário, diabetes, alergias e até anemia podem causar o problema”, diz o especialista.
Até os 5 anos, fazer xixi na cama é considerado comum, já que as crianças ainda não têm o completo desenvolvimento do mecanismo urinário. Mas se o seu filho é maior de 5 anos e deixa o xixi escapar, preste também atenção na frequência que ele vai ao banheiro para contar ao pediatra. Se essa relação for comprovada, como sugere o estudo norte-americano, o tratamento é simples. Uma dieta rica em alimentos com fibras e efeitos laxativos, ingerir bastante líquido durante o dia e evitar alimentos que seguram o intestino. Sem segredos!
Fonte: Revista Crescer
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Dossiê Automedicação: Antibióticos
Os cuidados a ter na sua prescrição e os efeitos secundários que deve conhecer
Trata-se de compostos orgânicos, naturais ou sintéticos, que impedem o desenvolvimento ou destroem certas estirpes de microrganismos. Na sua prescrição é necessário avaliar caso a caso para que seja prescrito um tratamento específico, dirigido ao micróbio que provoca a doença, evitando os efeitos secundários. Embora a prescrição deste fármaco venha sendo feita de forma cautelosa pelos médicos, e seu uso esta cada vez mais consciente devido aos problemas conhecidos de seu uso inadequado como as resistências, ao contrário do que acontecia há 30 anos, ainda assim é importante ressaltar seu uso em largo espectro, que atingem uma vasta diversidade de agentes infecciosos e que, em simultâneo, provocam um efeito devastador sobre a flora bacteriana necessária ao normal funcionamento do organismo.
Efeitos secundários
Considerado um problema de saúde pública devido ao consumo abusivo durante décadas, António Brito Avô sublinha que «usar antibióticos sem prescrição médica, tomar o medicamento durante um período mais reduzido do que o indicado pelo médico, bem como ingerir doses erradas contribui para a destruição de bactérias mais frágeis e torna-se ineficaz no combate às infecções, podendo gerar complicações de saúde graves». E especifica ainda que «a prescrição mal efetuada destrói toda a fauna bacteriana normal, que é imprescindível ao equilíbrio biológico com o exterior», refere.
Duração do uso
Varia conforme o tipo do agente infeccioso responsável pela doença e o próprio estado da infecção, mas a administração nunca deve ser interrompida antes da data indicada pelo médico.
Escrito por:
Remédio Certo
www.remediocerto.com.br
mariana@remediocerto.com.br
Trata-se de compostos orgânicos, naturais ou sintéticos, que impedem o desenvolvimento ou destroem certas estirpes de microrganismos. Na sua prescrição é necessário avaliar caso a caso para que seja prescrito um tratamento específico, dirigido ao micróbio que provoca a doença, evitando os efeitos secundários. Embora a prescrição deste fármaco venha sendo feita de forma cautelosa pelos médicos, e seu uso esta cada vez mais consciente devido aos problemas conhecidos de seu uso inadequado como as resistências, ao contrário do que acontecia há 30 anos, ainda assim é importante ressaltar seu uso em largo espectro, que atingem uma vasta diversidade de agentes infecciosos e que, em simultâneo, provocam um efeito devastador sobre a flora bacteriana necessária ao normal funcionamento do organismo.
Efeitos secundários
Considerado um problema de saúde pública devido ao consumo abusivo durante décadas, António Brito Avô sublinha que «usar antibióticos sem prescrição médica, tomar o medicamento durante um período mais reduzido do que o indicado pelo médico, bem como ingerir doses erradas contribui para a destruição de bactérias mais frágeis e torna-se ineficaz no combate às infecções, podendo gerar complicações de saúde graves». E especifica ainda que «a prescrição mal efetuada destrói toda a fauna bacteriana normal, que é imprescindível ao equilíbrio biológico com o exterior», refere.
Duração do uso
Varia conforme o tipo do agente infeccioso responsável pela doença e o próprio estado da infecção, mas a administração nunca deve ser interrompida antes da data indicada pelo médico.
Escrito por:
Remédio Certo
www.remediocerto.com.br
mariana@remediocerto.com.br
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Filhos de mães que trabalham fora
Deixar o filho em casa para ir trabalhar não é mesmo uma tarefa fácil, às vezes bate aquele sentimento de culpa. Ninguém vai cuidá-lo tão bem quanto eu, a gente costuma pensar... E depois de um período de férias, então, quando ficamos juntos o dia inteiro, a saudade também atrapalha... Mas os cientistas afirmam que você não precisa se sentir assim. Em recente estudo publicado no Psychological Bulletin, da Associação Americana de Psicologia, os cientistas analisaram 69 pesquisas, produzidas entre 1960 e 2010, e avaliaram o resultado em conjunto de todas elas. O objetivo era tentar esclarecer, de uma vez por todas, as controvérsias e os mitos que alimentam o conflito entre a maternidade e a vida profissional.
Com a análise das pesquisas, constatou-se que as crianças de até 3 anos de idade, cujas mães trabalhavam fora, não apresentaram mais ou piores problemas acadêmicos e comportamentais, do que aquelas de mães que ficavam em casa. Em alguns casos, o rendimento dos pequenos foi até melhor. Quando jovens, essas crianças apresentaram poucos problemas de depressão e ansiedade, além de serem avaliadas positivamente por seus professores.
Para a psicóloga Olga Tessari, isso se explica pelo fato de nem sempre a quantidade maior de tempo que a mãe passa com o filho garante que esses momentos sejam de mais estímulo ou carinho. “Meia hora de brincadeira, de olho no olho e de conversa já aprofunda e mantém os vínculos e isso as mães que trabalham fora também têm possibilidade de fazer", explica a especialista.
O começo é mais dificil
De acordo com a pesquisa, a única ressalva é para os casos em que a mãe trabalha no primeiro ano de vida do bebê. Neles, as crianças tiveram uma pontuação um pouco menor que do as outras que tinham as mães em casa. No entanto, as crianças com mães empregadas quando estavam entre 1 e 2 anos, se saíram melhor nas avaliações acadêmicas do que as com mães em tempo integral. Os cientistas consideram então, que os resultados se equilibram com o passar do tempo e ter uma mãe que trabalha fora mais ajuda do que atrapalha a criança. Muitas vezes parece impossível conciliar trabalho e maternidade. "É preciso fazer escolhas", diz a psicóloga."A mãe que trabalha deve delegar funções para ter mais tempo para a criança. Isso significa entender que o dia tem 24 horas e criar prioridades", ensina. A paulistana Alexandra Wasaki, mãe de um casal de gêmeos, parece ter entendido bem essa lição. Por dois anos e nove meses ela ficou afastada do trabalho para cuidar dos filhos, mas a necessidade de aumentar a renda da família e elevar a própria autoestima a fez retornar ao mercado de trabalho. Para isso, Alexandra aprendeu a compartilhar as tarefas da casa com o marido, que cuida das crianças enquanto ela não está presente. "Deixo uma lista com as coisas que precisam ser feitas para ele", explica. Apesar das dificuldades encontradas no início, Alexandra acredita que hoje seu trabalho não prejudica o desenvolvimento dos filhos, embora a distância ainda os comova. "Minha maior recompensa é chegar cansada em casa, mas dar um abraço e beijos bem dados nos meus filhos e ver nos olhos deles a alegria por eu ter voltado. Tem dias que eles até falam obrigado mamãe", relata. O caso de Alexandra e de centenas de milhares de outras mães reforça as constatações do estudo norte-americano. Em resumo, seu filho não será menos feliz ou terá menores notas pelo fato de você trabalhar. Ao contrário, tanto esforço pode, ainda, servir como modelo positivo sobre o valor do trabalho para a vida dele.
Dicas para acabar com a culpa
E se for preciso levar trabalho para casa para poder ficar mais tempo com seu filho, não se culpe e veja aqui algumas dicas para amenizar esse sentimento:
Jogue limpo com seu filho
Explique a ele que você saiu no horário para buscá-lo na escola, mas vai ter que fazer algumas ligações e responder e-mails em casa. Contextualizar a situação com a criança é importante para que ela entenda que você também tem compromissos e aprenda a respeitar.
Programe-se
Construa a rotina de sua casa de forma que possa resolver as questões do trabalho após seu filho dormir.
Mantenha a qualidade
Quando você estiver com o seu filho, dedique 100% desse tempo para realmente ficar com ele (e não com a cabeça só no trabalho). Faça um esforço para que seja divertido, um momento gostoso entre vocês. Lembre-se sempre que muitas mães têm mais tempo com os filhos, mas nem sempre aproveitam.
Proponha uma atividade para ele também
Se for possível, combine com seu filho para fazer a tarefa de casa enquanto você responde alguns e-mails. Assim, vocês ficam entretidos juntos e você pode ajudá-lo na lição entre um trabalho e outro.
Fonte: Nancy Danon, psicóloga comportamental (SP)
O começo é mais dificil
De acordo com a pesquisa, a única ressalva é para os casos em que a mãe trabalha no primeiro ano de vida do bebê. Neles, as crianças tiveram uma pontuação um pouco menor que do as outras que tinham as mães em casa. No entanto, as crianças com mães empregadas quando estavam entre 1 e 2 anos, se saíram melhor nas avaliações acadêmicas do que as com mães em tempo integral. Os cientistas consideram então, que os resultados se equilibram com o passar do tempo e ter uma mãe que trabalha fora mais ajuda do que atrapalha a criança. Muitas vezes parece impossível conciliar trabalho e maternidade. "É preciso fazer escolhas", diz a psicóloga."A mãe que trabalha deve delegar funções para ter mais tempo para a criança. Isso significa entender que o dia tem 24 horas e criar prioridades", ensina. A paulistana Alexandra Wasaki, mãe de um casal de gêmeos, parece ter entendido bem essa lição. Por dois anos e nove meses ela ficou afastada do trabalho para cuidar dos filhos, mas a necessidade de aumentar a renda da família e elevar a própria autoestima a fez retornar ao mercado de trabalho. Para isso, Alexandra aprendeu a compartilhar as tarefas da casa com o marido, que cuida das crianças enquanto ela não está presente. "Deixo uma lista com as coisas que precisam ser feitas para ele", explica. Apesar das dificuldades encontradas no início, Alexandra acredita que hoje seu trabalho não prejudica o desenvolvimento dos filhos, embora a distância ainda os comova. "Minha maior recompensa é chegar cansada em casa, mas dar um abraço e beijos bem dados nos meus filhos e ver nos olhos deles a alegria por eu ter voltado. Tem dias que eles até falam obrigado mamãe", relata. O caso de Alexandra e de centenas de milhares de outras mães reforça as constatações do estudo norte-americano. Em resumo, seu filho não será menos feliz ou terá menores notas pelo fato de você trabalhar. Ao contrário, tanto esforço pode, ainda, servir como modelo positivo sobre o valor do trabalho para a vida dele.
Dicas para acabar com a culpa
E se for preciso levar trabalho para casa para poder ficar mais tempo com seu filho, não se culpe e veja aqui algumas dicas para amenizar esse sentimento:
Jogue limpo com seu filho
Explique a ele que você saiu no horário para buscá-lo na escola, mas vai ter que fazer algumas ligações e responder e-mails em casa. Contextualizar a situação com a criança é importante para que ela entenda que você também tem compromissos e aprenda a respeitar.
Programe-se
Construa a rotina de sua casa de forma que possa resolver as questões do trabalho após seu filho dormir.
Mantenha a qualidade
Quando você estiver com o seu filho, dedique 100% desse tempo para realmente ficar com ele (e não com a cabeça só no trabalho). Faça um esforço para que seja divertido, um momento gostoso entre vocês. Lembre-se sempre que muitas mães têm mais tempo com os filhos, mas nem sempre aproveitam.
Proponha uma atividade para ele também
Se for possível, combine com seu filho para fazer a tarefa de casa enquanto você responde alguns e-mails. Assim, vocês ficam entretidos juntos e você pode ajudá-lo na lição entre um trabalho e outro.
Fonte: Nancy Danon, psicóloga comportamental (SP)
Pais preferem ter meninos, mães querem meninas. Será?
Quer um menino ou uma menina? Você deve ter ouvido essa pergunta enquanto estava grávida. E talvez tenha respondido: o que importa é ser saudável, não? Mas se, lá no fundo, você queria uma menina, fique tranquila em admitir. Não é a única! Cientistas da Queen’s University, no Canadá, decidiram investigar se havia mesmo alguma tendência na preferência dos pais pelo sexo das crianças. Para isso, entrevistaram 2000 estudantes da universidade. Os resultados apontaram que os homens preferem, de fato, ter filhos meninos e as mulheres, meninas.
Os pesquisadores fizeram três perguntas aos jovens. A primeira foi sobre a preferência de gênero do primeiro filho. Depois, se ficariam mais felizes tendo mais filhos do sexo masculino ou do feminino. Por último, apuraram qual seria a predileção se gerassem um filho único. Lembrando que, em todos os casos, os alunos poderiam responder com a expressão “tanto faz”.
Concluir qual a razão da preferência pelo gênero da criança é uma tarefa difícil: há causas culturais e econômicas interligadas. “Em algumas culturas, há a maior valorização do sexo masculino”, explica Ida Kublikowski, professora da Faculdade de Psicologia da PUC-SP. Em países asiáticos, como Índia, China e Vietnã, é comum que os pais abominem a ideia de ter uma menina. Além de arcar com os custos do dote quando a filha se casa, acreditam que a força de trabalho masculina seja mais eficaz. Já alguns homens querem bebês meninos para perpetuar o próprio nome, observa a especialista.
E por que, então, as mulheres prefeririam as meninas? A resposta gera muitas especulações. Compartilhar a experiência da gravidez com a filha ou ter mais intimidade são algumas possíveis explicações. Os cientistas acreditam, ainda, que gerar um filho do sexo feminino atualmente, considerando os benefícios conquistados pelas mulheres após a segunda metade do século XX, seria outra razão. Claro que também há uma questão de afinidade. “Pelo que observo na clínica, as mulheres desejam ter filhas por achar mais fácil educá-las”, relata a professora Ida. “Seria um território conhecido.”
Em resumo, o que definiria essas preferências, para a psicóloga, além dos valores culturais, estariam histórias de vida pessoal e o contexto em que o casal está inserido. Sabemos, porém, que a pesquisa não responde por todos os pais e mães. Há homens que, se pudessem escolher, teriam apenas filhas mulheres e vice-versa. Tem aqueles, inclusive, que mudam de ideia assim que ficam sabendo do sexo do bebê no ultrassom. Afinal, cada filho é único e, ao observar os laços entre pais e filhas, mães e meninos, o gênero realmente é só mais um detalhe. E o que a gente mais quer mesmo é que sejam saudáveis e felizes!
Fonte: Revista Crescer